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NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA

Em meados de janeiro de 2013, após reunião marcada no Clube dos Suboficiais e Sargentos dos Bombeiros em Madureira, pelas redes sociais através do grupo do facebook denominado GM1-A, administrado pelo GM Marcos Crisciullo, compareceram naquela noite por volta de 40 Guardas. Tomou a palavra o Gm Gelson Thomaz que apresentou um vereador chamado Marcio Garcia, para que nos ajudassem a encontrar um rumo para nossos anseios. Após a palavra dada ao Vereador, o GM Eduardo Cabral pegou a palavra e apresentou um plano de um Ato de manifestação na porta da prefeitura para que fosse realizado 10 dias após a reunião. Preocupado com uma categoria que não tinha o costume de se manifestar, o GM Jones Moura, na oportunidade, falou da importância de primeiramente, antes do Ato apresentado, trabalhar a categoria para que ela fosse capaz. Porém, no final da reunião, ficou mesmo acertado que poucos dias após, seria sim realizado com ousadia o que chamamos de 1º Ato de manifestação organizado por nós, que nem nos conhecíamos, com a presença de mais ou menos 20 GM’s, em frente a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, no dia 20 de fevereiro de 2013.

Após o Ato, o Prefeito não nos recebeu.

 

20 de fevereiro de 2013

 

A partir desse Ato, outros GM's entraram para movimento, participaram conosco de várias reuniões que ocorriam na casa do GM Jones Moura, onde foram planejados um Ato com mais impacto, através de muitas colagens de cartazes pelas madrugadas nas unidades da GM-RIO, panfletagens, redes sociais e corpo a corpo, não fadigávamos em informar a categoria que, em frente a prefeitura, retornaríamos lá para que o prefeito nos recebesse. Então, no dia 06 de março, foi realizado um Ato com profundo impacto, onde se reuniram mais de 400 GM’s, dia marcado por cantarmos o hino nacional frente a prefeitura, porém o prefeito não nos recebeu.

 

 

06 de março de 2013

A partir daí, iniciaram as mais diversas transferências inusitadas, onde 20 GM’s foram colocados em uma escala 6 x 1. Muitos transferidos. GM’s com mais de 10 anos em um posto sendo transferido imediatamente para escalas 6 x 1, processos em corregedoria por postagens diversas, flagrantes de “G-2” em diversos postos daqueles que estiveram lá naquele grande dia, o movimento sofreu um impacto muito forte, por desentendimentos e opiniões contrárias, perdemos alguns integrantes do movimento e houveram os que disseram que tudo acabaria, pelo medo de represarias.

Então, iniciaram-se as estratégias, nosso slogan passou a ser: “A Esperança Venceu o Medo”, Nossas estratégias ecoavam pelas madrugadas, e os dias amanheciam panfletados e com cartazes avisando que “Desistir era o que eles mais queriam”... um novo Ato foi marcado, sabíamos que poucos iriam aderir, mas realizamos duas passeatas para as turmas “A” e “B”, com por volta de 100 GM’s, nos dias 17 e 18 de abril de 2013, mas o Prefeito não nos recebeu.

 

Passeata do dia 17/04/13

 

Passeata do dia 18/04/13

 

Precisávamos ser ousados e criativos, marcamos o: “Café da Manhã Com o Cidadão”  realizado em frente ao Copacabana Pálace, com a presença dos vereadores Marcio Garcia e Tânia Bastos, participaram apenas 50 GM’s, a partir desse dia, soubemos por amigos que trabalhavam na prefeitura, que o prefeito já nos conhecia mas se negava a nos receber, foi no dia 05 de maio de 2013.

 

 05 de maio de 2013

 

Queríamos mostrar para a categoria que nós estávamos sem representantes, para que todos entendessem que teríamos que ir por conta própria, abandonando a cultura de dependência de sindicatos, associações ou movimentos. A categoria se acostumava a lutar e acreditar no seu potencial. Foi o “Dia da Resposta”, um dia que separamos para que o sindicato, ou qualquer outra entidade que se diziam representar nossa categoria comparecessem na Câmara dos Vereadores para nos darem uma resposta, mas ninguém compareceu, e estiveram presentes mais de 150 GM’s. Ocorreu no dia 06 de junho 2013.

 

(sem fotos, apenas registros em livros de assinaturas)

 

As reuniões pelas madrugadas continuavam, transferências ocorriam por todos os lados, era preciso persistir, começávamos a organizar uma carreata pela cidade para que o prefeito nos recebesse, mas a carreata foi frustrada, no dia só compareceram os GM’s que se organizavam e o vereador Marcio Garcia que em todo o tempo nos acompanhava. A GM-RIO liberou várias cotas para alguns eventos que ocorreram no dia, pré-determinado para a carreata, muitos GM’s tiveram medo, a carreata frustrou, marcada para os dias 27 e 28 de junho.

 

GM's que compareceram na carreata em 27 e 28 de junho de 2013

 

Durante o mês de agosto de 2013, o Sr. Inspetor Geral, naquela época, nos chamou para reuniões onde eram apresentados andamentos nas construções do plano de carreira, e encontros como foi o chamado de “Círculo de Ideias”, porém, como nada de concreto era apresentado, já estávamos sendo conhecidos por todos os GM’s. Nas redes sociais, éramos apelidados de Frente de manifestações, muitos estavam resgatando novamente suas coragens, o medo de perseguições estavam sendo deixados de lado, marcamos um novo Ato em frente da prefeitura, seria nova passeata, para o dia 21 de agosto de 2013, o Prefeito não nos recebeu.

 

 21 de agosto de 2013

Percebemos a derrubada da diretoria sindical e a nomeação de um novo corpo diretor do Sisguario, seria uma esperança para um clamor de Greve que já pairava sobre a categoria como solução, pois até então o Prefeito se negava a nos receber.

No final do mês de agosto, insistimos com a vereadora Tânia Bastos a realização de uma Audiência Pública para manifestarmos as situações da categoria, a vereadora presidia então a Comissão que Acompanha os Atos do Poder Executivo Relativos a GM-RIO, que foi realizada no dia 10 de setembro de 2013, nós estivemos dando nossa impactante contribuição.

 

 10 de setembro de 2013

Nosso grupo tentou participar na diretoria deste atual sindicato mas, passados quase 4 meses, não conseguíamos entrar para a diretoria sindical, e quando este mesmo sindicato, no final de novembro, após reunião com o Inspetor geral, informou a todos que no dia 18 de dezembro de 2013 haveria uma notícia que agradaria toda a categoria vinda da nossa chefia, seria para nosso grupo um ultimato para acreditar no potencial deste atual sindicato, no entanto, veio o dia 18 e nada ocorreu, mas toda a categoria gerou expectativa no chamado “Paradão”, que ocorria todas as sextas-feiras, onde o Inspetor Geral reuni representantes das unidades na nossa Base principal em São Cristóvão para trazer novidades. Então, no dia 20 de dezembro de 2013, sexta feira, o dia ficou conhecido como o “dia do borzeguim”, pois a única novidade era a compra de vários borzeguins para trabalharmos.

O grupo retomou as reuniões sigilosas e vimos a necessidade de não dar mais crédito a este novo sindicato que surgia, e iniciamos a estratégia da deflagração da greve.

Já nos chamavam de (Frente Manifestante) pelas redes sociais, todos já sabiam que vinha uma estratégia de greve, anunciamos a convocação da categoria para uma “Assembleia Geral”, com objetivo de legalizar os GM’s Jones Moura, Gelson Thomaz, Eduardo Cabral e Marcos Crisciullo como GM’s representantes da categoria através de voto direto, com livros assinados e ata lavrada, convidamos todos os segmentos da nossa categoria para participar das eleições, convidamos 3 sindicatos que brigam por nós: Sisguario, Sindiguarda e Sisep-Rio, era necessário decretar o “Estado de Greve”. A “Assembleia Geral” foi realizada e contou com a participação de mais de 500 GM’s que nos nomeou representantes da categoria, após isso, indicamos os três sindicatos para eleição de representante sindical, a categoria escolheu o Sisep-Rio como o sindicato representante da categoria. Pela consolidada Frente Manifestante, foi decretado o “Estado de Greve”. No dia 24 de janeiro de 2014.

 

 24 de janeiro de 2014 - Assembleia Geral realizada na quadra da escola de Samba Império Serrano

 

Após a virada de uma viatura de nossa Guarda na rua Uruguaiana, foi estopim para a Frente Manifestante junto com o Sisep-Rio e a categoria, no dia 17 de janeiro de 2014, sexta-feira às 20:00, deflagrar a Greve com mais de 2.000 GM’s presentes.

 

(FOTO EM BUSCA...)

 

No dia 20 de janeiro de 2014, às 10:00, em frente a nossa Base principal (São Cristóvão), se encontravam mais de 2.500 GM’s concentrados consolidando ali o 3º dia de greve que marcou nossa história, então o Prefeito nos recebeu...

E trouxe inúmeros benefícios que até os dias de hoje, continuam a pleitear a Frente Manifestante...

 


 20 de janeiro de 2014 Marco histórico das manifestações

 

Depois desse grande dia histórico, participamos de várias tratativas com pessoas da prefeitura com poder de decisões, a fim de trazer o melhor pra nossa categoria. Não foi tarefa fácil, as ofertas eram as piores possíveis.

Uma das reuniões para tratar da pauta de revindicações da greve

 

Como não chegavámos a nenhum acordo, a greve estava por ser novamente deflagrada, tudo foi parar no TJ-Rio, as liminares não nos atendiam, os recursos foram parar no STF-Brasília, e pra lá levamos toda a prefeitura pra discutirmos com o Ministro Luiz Fux nossos pleitos.

 

 

DIA QUE ESTIVEMOS EM BRASÍLIA PELOS NOSSOS DIREITOS

 

Logo depois, negamos o fechamento de qualquer acordo sem que a categoria participasse. Decidimos trazer para o Rio de Janeiro uma Assembleia Geral onde que por votação da categoria ali presente, consolidamos as lutas na aprovação do plano de carreira que hoje está descrito na Lei 135/14-RJ

PAINEL DE VOTAÇÃO DA CÂMARA DOS VEREADORES APROVANDO O PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 70 QUE DEPOIS VIROU NOSSA LEI 135/14.

 

COMEMORAÇÃO DOS MAIS DE 150 GM's PRESENTES NA CÂMARA DOS VEREADORES

 

Depois da aprovação da lei 135/14, percebemos que para a PL 1332 (marco regulatório das Guardas Municipais) ser aprovada no Senado Federal, os Guardas do Brasil teriam que se mobilizar, somamos então a categoria com todos os Guardas do Brasil em uma mobilização em massa que contou com nossa presença e com o deslocamento de duas caravanas a Brasilia pela aprovação da PL 39/14, antiga PL 1332

 Após termos um papel crucial na aprovação da Lei 135/14-RJ, fizemos parte das mobilizações que aprovou a Lei 13022/14.

DIA DA VITÓRIA COM APROVAÇÃO DA LEI 13022/14

hoje lutamos pela aprovação do projeto de lei de emenda a lei orgânica Nº 16/14 pelos equipamentos que trarão mais proteção aos Guardas Municipais.

 

REUNIÃO COM PRESIDENTE DA CÂMARA DOS VEREADORES PARA CRIAÇÃO DO PROJETO Nº 16/14

 

Dia 23/09/2014 às 20:00, em frente a Central do Brasil, a categoria mais uma vez se reuniu em Assembléia convocada por nós, a fim de decidirem por atos de manifestações ou deflagração de greve. A categoria decidiu por unanimidade uma Assembleia para deflagração de greve. Cujo os pleitos maiores são por segurança no trabalho e comando próprio.

 

 

Sabemos que essa história não termina aqui, precisamos continuar, idealizamos uma Guarda resgatada de toda uma história que nos roubaram durante anos, não vamos parar, com a categoria formamos uma frente, e nos manifestaremos pela nossa dignidade...